sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

SECO

Desenhaste-me na parede com carvão
Com a perfeição de todas minhas curvas abstratas
Lambi sua gosma com minha língua afiada
Enquanto acendia o ultimo cigarro

Senti seu suor escorrer nas minhas costas
Enquanto você me preenchia os espaços vazios
Enquanto eu engolia sua verdade
Tão faminta de você

Não me conte meias verdades
Com sua boca pecaminosa
Apenas me infecte de você
Em todos os meus poros

Levanta-te ranque sua costela
Insira no meu ventre seco
A esperança do amanha

Um comentário:

FÁBIO SANTOS disse...

Tyta, com certeza ler "A paixão segundo G.H." está fazendo um grande bem a você. Espero que você entenda o que significa "escrever"... Só uma recomendação: tome cuidado com as pessoas gramaticais (você/tu). Sempre em frente!!!