segunda-feira, 18 de maio de 2009

PENELOPE

Pisando sobre as folhas já decompostas de um outono
Sua imagem minha mente fez surgir
Um selvagem Pégasus, meu Zahir

O mar, provei em pequenas proporções.
Meu lábio fez ressecar
Por ferir meu peito ao te aguardar

Sou sua Penélope
Na escuridão que me assombra calado
Com meu longo e interminável bordado

Tu és nessa primavera
O aconchego de um ninho
Tu és meu cavalo marinho

Tu navegas nas minhas estações
Do inverno mais inolvidável
Ao verão mais agradável

Ressurgistes na minha crisálida
Minha flor de Lótus fez abrir
Exalando seu aroma só pra ti

Como um caracol seremos
Enquanto o néctar produzir
Alimentar-te ei.

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