sexta-feira, 4 de julho de 2008

NOTURNO

Deito em minha cama e acendo um cigarro
Vejo a fumaça subindo, formando desenhos, ganhando formas, ganhando vidas
Dois corpos nus se amando, se beijando
Mais um trago, uma fênix, renascendo, voando
Ícaro feliz em suas asas, depois se desfazendo, caindo, desfalecendo
Penso em como as atitudes tomadas que tanto nos consomem, se esvaem,
Como a fumaça em nossa vida, até nossa morte
Termino o cigarro e fico pensando
E nos braços de Morpheu continuo sonhando.

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