Penso, escrevo, escrevo, vivo, existo Em minhas asas sou Icaro Subo em êxtase em busca do meu sonho Caio no chão, desabo, morro Vivo, existo, penso, descreio Descreio das pessoas, da vida Essa vida escrita por mim vivida
Eu sou a rosa que nasce no canteiro da cidade
Lutando para me adaptar ao meio ambiente
Eu sou os destroços daquele carro
que outrora foi dirigido por um bêbado alucinado
Eu sou a água poluída;
Que sem nenhum rancor continuo minha trajetória
Eu sou a puta parada na esquina
Querendo sexo, querendo dar prazer
Eu sou a beata que sabe que o mundo esta acabando
pedindo perdão pelos meus atos
Eu sou o gatuno, que no cair da noite,
rouba um beijo seu
Eu sou o feto que luta contra o aborto
Sou o Kamikaze e me destruo por acreditar em um ideal
Eu sou o suicida que é forte o suficiente para desistir de tentar
Eu sou Judas e trai com um beijo
Eu sou Jesus e também fui traída
Sou a escrava que esconde os sentimentos
Sou Melena e Amazona nessa vida
Sou o branco e sou o preto
Sou o céu e sou o inferno
Sou o tudo e sou o nada
Sou a bela e sou a fera
Sou a musa e a poeta
Beatriz, Pagu ou Cinderela
A cada momento renasço
Nesse auto conhecimento.
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